1 de maio de 2011

Samarco Mineração vai investir R$ 5,4 bi para expandir produção

Produtora de pelotas de minério de ferro, uma joint venture entre a Vale e a australiana BHP, anunciou a construção de uma quarta pelotizadora em Anchieta no Espírito Santo e de um novo mineroduto ligando sua mina em Minas Gerais à Anchieta.

           A Samarco Mineração anunciou ontem que vai investir R$ 5,4 bilhões em um plano de expansão para elevar em 37% sua capacidade de produção de pelotas de minério de ferro, dos atuais 22,5 milhões de toneladas/ano para 30,5 milhões de toneladas/ano até 2014, o projeto foi aprovado pelo conselho de administração prevê a construção de um novo concentrador na mina de Germano, em Minas Gerais, e a implantação da quarta usina de pelotização e adequação do terminal portuário de Ubu, no Espírito Santo.
           Batizado de Projeto Quarta Pelotização, o programa de investimentos prevê também a construção de um terceiro mineroduto, com cerca de 400 quilômetros, ligando as unidades industriais em Minas e no Espírito Santo.
         
          O mineroduto, que será construído em paralelo a outros dois já existentes, consumirá R$ 1,6 bilhão e poderá escoar até 20 milhões de toneladas/ano, elevando para 44 milhões de toneladas/ano essa capacidade. "Estamos instalando um mineroduto com capacidade ociosa e isso poderá, se o mercado permitir, um novo ciclo de expansão no futuro", disse Moraes.
          Outros R$ 1,9 bilhão serão aplicados na construção da quarta usina de pelotização da mineradora, na cidade de Anchieta (ES). O último ciclo de expansão da Samarco foi concluído em 2008, quando a mineradora ampliou em 54% sua capacidade de produção. No projeto atual, a empresa negociou com clientes a destinação de pelo menos metade da nova produção, destacou Moraes.
Exportações.
         O mineroduto será construído com matéria-prima importada, contudo, afirmou que o índice de nacionalização dos equipamentos e serviços contratados no projeto chegará a 85%, pelo cronograma, as obras serão iniciadas no próximo mês. A Samarco informou que possui todas as licenças de instalação necessárias para iniciar o empreendimento. A previsão é que durante o pico das obras sejam criados 13 mil postos de trabalho e 1,1 mil (600 empregados na unidade de Germano e 500 em Anchieta) após a conclusão do projeto.
PARA ENTENDER
           A pelota de minério de ferro é um produto de valor agregado que aumenta o desempenho dos alto-fornos das siderúrgicas. No caso da Samarco, é produzida a partir de itabiritos, minérios com baixo teor de ferro (aproximadamente 43%) se comparados à hematita (cerca de 68% de teor). O minério é transformado em farelos e depois bombeado em forma de polpa pelo mineroduto até a usina de pelotização. Na usina, a água é retirada e a pelotização ocorre por meio de tratamento térmico. O pó é concentrado junto com materiais aglutinadores, que fornecem liga às partículas finas. No forno, as pelotas são queimadas até ganhar resistência, quando o minério passa a ter teor de ferro equivalente ao da hematita. A Samarco tem três tipos de pelotas: as para alto-forno, para redução direta, além dos produtos pellet feed e sinter feed.

27 de abril de 2011

Anchieta sofre com os buracos da Cesan

Moradora de Anchieta cobre buracos deixados pela Cesan em frente a sua casa.

Como é conhecida no bairro Justiça II em Anchieta/ES, dona Mercedes cansou de esperar providências da Secretária de Infra estrutura e Obras do Município em cobrar da Cesan que tapasse o enorme buraco em frente sua residência, tal buraco foi aberto para a ligação de uma rede para um novo morador da rua, porem ao colocarem o calçamento no lugar, largaram para traz um enorme buraco a qual trazia transtornos à dona Mercedes, principalmente em épocas de chuva, pois o buraco enchia de água e ao passar algum veículo lançava lama em sua residência.
****Me mande um comentário sobre esta matéria.****
O problema com os buracos e declives deixados pela Cesan já são alvo de muitas denuncias em todo estado, em nossa cidade não poderia ser diferente, com o descaso a situação se agrava mais, são várias ruas esburacadas ou mal cobertas por uma fina camada de asfalto. A Cesan, aqui em Anchieta, se limita apenas a abrir os buracos para as obras, incontestavelmente necessária, porém, como não há órgão fiscalizador municipal, o termino destas obras fica a cargo da boa vontade da Cesan. E assim segue a humanidade...

14 de abril de 2011

"CIDADE de ANCHIETA" homenageada com a nova plataforma de petróleo da Petrobras.

    Está sendo docado no Estaleiro Mauá, em Niterói, o FPSO Espadarte, unidade que foi adaptada pela SBM no Keppel, em Singapura, para operar no campo de Baleia Azul, na parte capixaba da Bacia de Campos. O estaleiro fluminense será responsável pela limpeza dos tanques do FPSO, que acaba de chegar ao país.
     Após as obras, a unidade será rebatizada como FPSO Cidade de Anchieta. A plataforma tem capacidade para produzir 100 mil barris/dia de óleo e comprimir 2,5 milhões de m³/dia de gás natural. O navio-plataforma pode estocar 1 milhão de barris. O primeiro óleo em Baleia Azul é esperado para 2012.

5 de abril de 2011

Anchieta será representada na china.

   Convidada pela Vale/CSU, a Presidente da Câmara Municipal de Anchieta, Dalva da Matta (PDT), irá visitar a empresa Baosteel, a maior siderúrgica da China, em uma comitiva de empresários e políticos capixabas. O motivo da visita será a apresentação da planta do empreendimento a ser instalado juntamente com a Vale/CSU no município de Anchieta.
    Dalva da Matta (PDT) viajará para china dia 13 de abril e só retornará no dia 23. Ela irá acompanhada pelo Controlador Geral da Câmara, Adson Nogueira. Juntos conhecerão o funcionamento interno de uma siderúrgica, seus impactos ambientais, sociais e climáticos, para que posteriormente defendam a sociedade anchietense com experiência no assunto.

28 de março de 2011

ANCHIETA DEBATE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

A Prefeitura de Anchie­ta, por meio da Secreta­ria de Inte­gração Econômica e Re­gional e em parceria com o Ministério da Integra­ção Nacional, vai promo­ver o Curso Internacional de Planejamento Estraté­gico do Desenvolvimen­to Regional e Local, que será realizado amanhã, às 08h30, no Auditório do Hotel Aquário, em Ubú, Anchieta.
São parceiros do even­to o Ministério da Integra­ção Nacional, o Governo do Estado do Espírito San­to, o Instituto Latino Ame­ricano e do Caribe de Pla­nejamento Econômico e Social (ILPES) e o Con­sórcio Público de Desen­volvimento Regional Sul (Condesul). Dentre os palestran­tes do primeiro dia, estão confirmados o Presiden­te do Condesul e Prefei­to de Anchieta, Edival Pe­tri; o Secretário de Estado de Economia e Planeja­mento; o representante da Agência Brasileira de De­senvolvimento Industrial; o Secretário de Política Nacional de Desenvolvi­mento Regional do Minis­tério de Integração, e os representantes das empre­sas Petrobrás, CSU/VALE e Samarco.
Para a solenidade de abertura, o convite é aber­to a todos os interessados. Para o curso, que será rea­lizado de amanhã até o dia 15 de abril, o público-al­vo são lideranças regionais, empresários, entidades e gestores públicos que estão inscritos e preencheram as 45 vagas disponíveis. Segundo o secretário de Integração Econômi­ca e Regional, Marcus Za­notti, o Curso Internacional tem por objetivo capacitar agentes públicos e priva­dos para a elaboração e ges­tão de planos estratégicos de desenvolvimento local e regional, abrangendo as­pectos econômicos, sociais, ambientais e políticos.

21 de março de 2011

Vale obtém licença ambiental para siderúrgica em Anchieta/ES

Negócios

 O Conselho Estadual de Meio Ambiente do Espírito Santo (Consema) aprovou nesta quarta-feira 01/03/2010, a liberação da Licença Prévia (LP) para a construção da Companhia Siderúrgica Ubu, um dos principais projetos siderúrgicos da Vale. A usina terá capacidade anual de 5 milhões de toneladas de placas de aço e será instalada em Anchieta, região Sul do Espírito Santo. O início das operações está previsto para 2014. A CSU tem investimento previsto de US$ 6,2 bilhões e geração de 20 mil empregos na implantação.
    Em nota, a Vale informou que, com a entrada em operação da CSU, deverão ser criados cerca de 18 mil empregos, sendo 6 mil diretos na operação da usina (3 mil próprios e 3 mil terceiros) e 12 mil indiretos.

15 de fevereiro de 2011

O QUE É POLÍTICA?

     Política denomina arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados; aplicação desta arte aos negócios internos da nação (política interna) ou aos negócios externos (política externa).
    Nos regimes democráticos, a ciência política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua militância. Pense nisso!

9 de fevereiro de 2011

Sarney: não há nada que possa mudar regra para mínimo de R$ 545

Segundo presidente do Senado, há uma regra estabelecida ainda no governo Lula com as centrais sindicais que toma por base a inflação do ano anterior e o Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores

    O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), defendeu nesta terça-feira (08) o salário mínimo de R$ 545 proposto pelo Executivo. Segundo ele, há uma regra estabelecida ainda no governo Lula com as centrais sindicais que toma por base a inflação do ano anterior e o Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores. No caso 2011, foi computado a inflação de 2010 e o PIB de 2009 que foi praticamente nulo.
   É com base nesse crescimento nulo do PIB que os sindicalistas reivindicam um salário mínimo de R$ 580 e o PSDB, de R$ 600. "O salário mínimo foi calculado nessa base e não acho que tenha qualquer coisa que possa modificar a regra, acordada entre o governo do presidente Lula e os sindicatos", afirmou Sarney.
   Nesta terça, o ex-presidente e senador Itamar Franco (PPS-MG) deve fazer um pronunciamento sugerindo que o então candidato à Presidência em 2010, José Serra (PSDB), compareça à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para explicar quais as medidas que tomaria, caso eleito, para garantir um mínimo de R$ 600, agora bandeira do seu partido no parlamento.
    Sobre a iniciativa de Itamar Franco, o presidente do Senado ressaltou que os congressistas têm que se debruçar sobre os números do Orçamento de 2011, aprovado no ano passado, para só então promover qualquer mudança, se for o caso.
    "Não podemos arbitrar um valor sem condições orçamentárias. Se desestabilizarmos a economia isso repercutirá de imediato na classe trabalhadora", acrescentou Sarney.

4 de fevereiro de 2011

Mesmo com pressão de sindicalistas, mínimo será de R$ 545!

Cândido Vaccarezza (PT-SP) disse que governo não vai abrir mão do valor. Centrais sindicais defendem reajuste do mínimo de até R$ 580

   Líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou nesta quinta-feira (3) que a base governista vai aprovar o novo salário mínimo de R$ 545, independentemente das pressões que as centrais sindicais possam fazer no Congresso por um reajuste de até R$ 580.
   "O reajuste desse ano será de R$ 545. Não existe nenhuma discussão do governo de abrir exceção nessa discussão [sobre o percentual de aumento]", afirmou Vaccarezza.
   Sobre a possibilidade de as centrais sindicais lotarem o Congresso com manifestantes para pressionar os parlamentares, Vaccarezza disse que a discussão do reajuste do mínimo "não pode ser emocional".
   "Todo movimento de massa feito dentro da lei e das regras é legítimo, é um direito que eles [centrais] têm. Mas nós vamos debater a política. A discussão do salário mínimo não pode ser emocional ou uma discussão que deixe de lado os parâmetros técnicos", argumentou o petista.
   A política atual de reajuste do mínimo prevê a concessão de aumento com base na variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores mais a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). No entanto, para o reajuste específico de 2011 não há acordo com as centrais sindicais, já que a economia brasileira, em 2009, não cresceu, abalada pela crise econômica mundial.
   Vaccarezza conversou com os jornalistas no gabinete da liderança do governo. Ele defendeu a manutenção da forma de cálculo do mínimo. "É muito melhor manter a fórmula do que voltar à sistemática anterior de discutir o valor do mínimo a cada ano, porque a corda sempre arrebenta do lado mais fraco."
   Apesar de reconhecer o desgaste do governo com o debate do mínimo neste ano, Vaccarezza afirmou que o reajuste para 2012 "será superior a 11%". "Já podemos dizer que, em 2012, vai ter um aumento robusto do salário mínimo, superior a 11% e podendo chegar até a 14%", disse.
   Nesta quinta, a presidente Dilma Rousseff participou da abertura dos trabalhos do Legislativo e anunciou, durante a leitura da mensagem do Executivo ao Congresso Nacional, que irá apresentar ao Legislativo uma proposta de "longo prazo" para reajustes do salário mínimo, de forma a garantir aumentos reais a cada ano.
   Nos próximos dias, o governo deve enviar ao Legislativo a medida provisória prevendo o valor de R$ 545 para o mínimo. Ainda em seu discurso, Dilma afirmou que o mínimo terá "ganhos reais sobre a inflação", que "serão compatíveis com a capacidade financeira do Estado brasileiro".
   Vaccarezza afirmou ainda que já obteve do líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), o compromisso de que a bancada peemedebista não irá questionar o valor proposto pelo governo para o aumento do mínimo.
   Nesta quarta, no entanto, o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), afirmou que o reajuste terá de ser discutido no Congresso de modo a recuperar o poder de compra. "O salário mínimo precisa ser discutido. A recuperação do seu poder de compra foi fundamental na retomada do crescimento. É importante que a gente aprofunde esse debate. Nós temos uma regra, precisamos mantê-la? Ou não vamos mantê-la? Qual é a solução emergencial para esse ano? Porque a solução para o próximo ano nós já temos, no rumo da recuperação."
   Para Calheiros, o Congresso precisa encontrar uma saída para o reajuste do mínimo neste ano, já que, para 2012, será possível calcular o aumento a partir dos resultados do PIB de 2010 e 2011. "Mas temos que discutir com o pé no chão, discutir isso, mas discutir mesmo", avaliou o peemedebista.

Vinicius Alcantara

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